19 dezembro 2015

Filmes: Star Wars Episódio VII - O Despertar da Força (sem spoilers)




Só havia uma coisa que eu sabia que deveria fazer a partir do momento em que as primeiras pessoas vissem a pré-estreia: me isolar completamente. Sem Facebook, sem twitter, sem instagram, sem snapchat. Ou seja, sem contato com a Hueragem BR que inunda o mundão da internet. Enquanto todo mundo estava morrendo por causa do bloqueio do Whatsapp, eu estava, aqui, preocupada com os spoilers.

Estava quieta, em casa, fazendo sushi (sim, sou prendada), quando vi que estava certa em ter tomado esta decisão. Ouço um grito de horror vindo da sala. Meu amigo havia acabado de ser spoileado pelo Facebook, com direito a imagens. Ele gritava, xingando o spoileador e implorava para que a gente deixasse ele falar pra alguém o que tinha acabado de ler. Eu gritava, ameaçando-o de morte caso me falasse o que era. E eu estava com uma faca na mão. huaihiuahiauhu

Depois de muita gritaria e planos de vingança, comecei a me lembrar das teorias sobre o filme que já circulavam por aí há algum tempo. Falei que com certeza era um post com as teorias, mas o estrago já estava feito. Meu amiguinho perdeu a fome. O que não é nada normal, considerando a grande quantidade de comida que ele ingere para alimentar sua lombriga de estimação.

Ainda tive que ficar escutando resmungos durante o filme. O spoiler tava certo. Isso tava no spoiler. Sabia que isso ia acontecer. E bla bla bla.

No fim, desconfio que era mesmo só um post com teorias, pois nele havia dois fatos que não bateram com o filme. Porém, o mais revoltante, era que o post era ilustrado com uma imagem de cinema, contendo a cena mais impactante do filme.

Imaginem vocês, que passam anos aguardando a continuação da sua saga predileta, ter sua experiência praticamente arruinada por causa de uma criatura que provavelmente só está buscando atenção. É não é nada legal.

O pior de tudo é saber que a imagem vazou por causa de alguém que esteve presente na pré-estreia, já que foi postada antes da meia-noite do dia 16.

Felizmente, o incidente não conseguiu estragar completamente a experiência do meu amigo.



É com extrema alegria que lhes informo: o filme é simplesmente sensacional. J.J. Abrams conseguiu manter vivo o espírito da saga. Sem exageros, sem pedantismo. Ele conseguiu manter o equilíbrio na Força, unindo o velho e o novo de maneira natural.



Os atores novatos da saga foram excepcionais. Rey, Poe, Finn, Kylo Ren, General Hux e Capitã Phasma foram bem representados e nos deixaram com um gostinho de quero mais.

Com doses de humor na medida certa, O Despertar da Força agrada não somente os fãs da saga, como também os novos espectadores. É um filme para adultos. É um filme para crianças. É um filme para a família.



A decisão de manter a sinopse uma incógnita foi acertada e só nos fez apreciar a experiência ainda mais. E os trailers divulgados, apesar de mostrarem muito, não mostram nada. Cada momento é uma prazerosa surpresa.

As cenas de ação foram bem coreografadas. Os efeitos especiais e as batalhas espaciais são de tirar o fôlego. E, pra completar, o filme tem a melhor cena final que já vi há tempos.



Apesar de estar recheado de bons atores, quem rouba a cena, mais uma vez, é o androide BB-8. Mesmo que por meio de beeps, o robozinho é de longe o personagem mais carismático de todo o filme. Quando você sair do cinema, vai desejar um BB-8. Todo mundo vai querer um BB-8. Foi assim comigo e foi assim com o Marcelinho, meu irmãozinho.

Star Wars - O Despertar da Força foi o primeiro filme que o Marcelinho, meu companheiro de nerdices, viu no cinema. Ele já tinha escolhido a roupa com que iria há mais de um mês. Uma blusa do Star Wars, óbvio.

Assistir à estreia ao lado dele me emocionou ainda mais. Rimos juntos, choramos de emoção ficamos "resfriados" juntos. Ter o meu irmãozinho do meu lado, apreciando cada momento do filme e da saga que eu tanto gosto, me fez curtir o filme mil vezes mais.

Agora, aguardamos ansiosamente o Episódio VIII!

10 dezembro 2015

Livros: Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos




ISBN: 9788501087140
Páginas: 462
Editora: Galera Record

Sinopse: Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando Clary decide ir a Nova York se divertir numa discoteca, nunca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.



Clary é uma adolescente que vive no Brooklyn, New York, com sua mãe Jocelyn. Quando sai para se divertir na boate Pandemônio com seu amigo Simon, percebe que tudo o que ela sabe sobre o mundo e sobre si mesma não é nada do que parece.

Na boate, Clary é testemunha de um assassinato cometido por três adolescentes: Jace, Alec e Isabelle. Um assassinato onde o corpo não existe e ninguém, a não ser ela, consegue ver os assassinos.



É neste momento que Clary tem seu primeiro contato com os Caçadores das Sombras, guerreiros com sangue de anjo, que lutam contra demônios e regulam as atividades dos habitantes do Submundo, que é recheado de vampiros, lobisomens, fadas e feiticeiros.

Clary, como uma humana qualquer, não deveria ser capaz de ver o que aconteceu na boate, o que deixa os caçadores intrigados.

A partir daí, Clary embarca em uma aventura cheia de segredos, mentiras e descobertas.



Sou uma das poucas pessoas que gostaram do filme. Tanto, que decidi ler a saga porque estava morta de curiosidade sobre como tudo iria desenrolar após os acontecimentos do filme.

Em um primeiro momento, o livro não me empolgou tanto. Clary, a protagonista, sabe ser bem insuportável quando quer. Minha primeira impressão não foi uma das melhores. Clary é teimosa e um tanto egoísta em sua impulsividade. Nossa protagonista gosta de listar a beleza de tal garota como sendo o motivo pelo qual não consegue gostar dela. Acontece com uma. Acontece com outra. E provavelmente acontecerá outra vez no decorrer da saga.

Clary gosta de ser o centro das atenções. Não gosta do garoto, mas fica enciumada quando ele dá atenção para outra garota. Com isso, tem mais motivos ainda para não gostar de meninas bonitas que roubam o seu foco.

Pelo fato de ter visto o filme antes, não pude evitar a comparação. A gente sabe o quanto as adaptações mudam uma coisinha ou outra das obras. No caso de Cidade dos Ossos, não é uma coisinha ou outra. É muita coisa mesmo.

Apesar de não ser uma grande fã da Lily Collins, sua Clary é incrivelmente suportável. Desejei que a Clary do livro se assemelhasse mais à sua versão da telinha.



Meu primeiro contato com o Jace Wayland também não foi dos melhores. O personagem não me cativou no início do livro. O Jace do filme também era mais agradável. Porém, ele foi ganhando profundidade e, com isso, me conquistou. Jace não é só mais um bad boy arrogante. Ele tem fraquezas, inseguranças e é atormentado por não saber ao certo quem realmente é.

Sabe aquela tensão sexual toda entre Jace e Clary do filme? Achei praticamente inexistente no primeiro livro. Clary quase não demonstra sentimentos pelo Caçador de Sombras. É por Simon, seu melhor amigo, que Clary demonstra algum sentimento. Em muitos momentos vemos a protagonista dando ataques de ciúmes porque o amigo está dando atenção à Isabelle, a irmã adotiva de Jace.

Magnus Bane, O Magnífico Feiticeiro do Brooklyn, é uma surpresa agradável. De personalidade espalhafatosa, o feiticeiro consegue roubar a cena nas poucas vezes em que dá o ar de sua graça. Principalmente nas interações com Alec, irmão de Isabelle e irmão adotivo de Jace.

Terminei o livro sem saber se realmente tinha gostado ou não. O que é engraçado, já que praticamente devorei o livro. Cassandra Clare conseguiu criar um universo envolvente. Ela descreve com detalhes os lugares e situações, permitindo ao leitor visualizar direitinho o que está no papel.

Percebi que o que estava me impedindo de gostar do livro, era o filme. E, depois do desapego, percebi que, sim, gostei do livro. E muito.

Vocês podem encontrar o livro Cidade dos Ossos na Submarino e Americanas. Eu preferi comprar o Box com a Edição Holográfica, que sai mais em conta. Como os meus livros ainda não chegaram, recheei o post com fotos do meu anjinho. <3

E vocês? Já leram Cidade dos Ossos? O que acharam?

Até a próxima! ;)

03 dezembro 2015

Na Minha Lente: Noite de Luz




Falei que não ia sumir e acabei sumindo por uma semana. Mas tive um motivo pra isso: muito trabalho.

No último fim de semana aconteceu a Noite de Luz. Como o nome já sugere, a festa é toda iluminada por luzes de Natal. Sabe aquelas que a gente compra pra colocar na árvore? Pois é. São essas luzes que formam a decoração da festa, que acontece anualmente aqui em Leopoldina.

Este ano, como nos anteriores, meu pai foi o responsável pela iluminação da festa e, com isso, sobra trabalho pra todo mundo aqui em casa. Como sou uma menina prendada e sei fazer ligações elétricas, sou premiada com o trabalho duro ao lado do daddy no dia da festa.

É sempre cansativo, mas não há sensação melhor do que aquela quando a gente vê tudo pronto, lindo e funcionando.

E é lógico que eu fotografei tudo. hiuahuaihiahu


























Até a próxima! :)

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