Mangás: MeruPuri - Matsuri Hino

Carnaval chegou e eu tô aqui fazendo o que faço melhor: lendo livros, HQ's e mangás, vendo séries, doramas e filmes.

Sério.

Como ontem comecei a ler MeruPuri pela milésima vez, resolvi fazer um resenha por aqui.

MeruPuri ou Märchen Prince é um mangá de Matsuri Hino. No Brasil, ele foi lançado pela Panini em quatro volumes.

MeruPuri conta a história de Hoshina Aili, uma garota japonesa de 15 anos, que tem sua vida virada de pernas para o ar com a chegada de Aster-ae-Daemonia Eucarystia Alam, um príncipe de um reino mágico.

Aili é uma garota doce e viciada em novela. Como seus pais estão viajando pelo mundo, Aili vive com seus avós (mas eles nunca estão presentes) e seus dois cachorros. Seu maior sonho é encontrar um namorado, com quem vai se casar e construir uma família perfeita. E ela já tem um candidato para o cargo: Nakaooji, um garoto gentil e inteligente da sua turma.

Ela é tão empenhada em realizar o seu sonho que segue à risca a simpatia que diz que quanto mais tempo passar sem se atrasar para a aula, melhor será o namorado que vai arranjar.

Ao deixar seu espelho, uma herança de família, cair no caminho para a escola, Aili põe em risco a simpatia. Quando volta para pegá-lo, ela encontra um garotinho segurando seu espelho.

Este garotinho é o Alam um príncipe de 8 anos de idade. Fugindo de seu louco irmão mais velho, ele vem parar em nossa dimensão usando um portal através do espelho de Aili.

Aili não sabe que seu espelho é um portal para um reino mágico e, ao encontrar o garotinho estranho, ela acredita que ele seja algum filho de diplomata que se perdeu.

Ela segue seu caminho para escola para não chegar atrasar e estragar a simpatia. Ao término das aulas, Aili encontra o mesmo garotinho esperando por ela. Alam tenta explicar à Aili que ele chegou pelo portal, mas ela não acredita. Com pena do menino, ela o leva para casa.

Alam, como já falei ali em cima, fugiu de seu reino por causa de seu irmão Jeile. O irmão mais velho colocou um feitiço em Alam para que ele envelhecesse no escuro.

Jeile planejava lançar um feitiço que fizesse Alam ficar velho ao ponto de morrer, mas o feitiço não dá muito certo.

Ao ficar no escuro, Alam envelhece apenas 10 anos, deixando-o com aparência de um garoto de 18 anos de idade. E para ele voltar ao normal, tudo o que ele precisa é do beijo de princesa. A lenda diz que quando um príncipe ama uma mulher, o beijo dela será capaz de reverter o feitiço lançado. Mas se Alam é uma criança, como ele já pode amar alguém?

Mas, apesar da idade, ele afirma que já tem uma amada: Aili. Para confirmar isso, o feitiço é desfeito quando ele recebe um beijo na bochecha da garota.

Após toda a confusão Aili começa a acreditar no garotinho. A partir daí, eles se metem em várias confusões (sessão da tarde mode on).

Diversos moradores do reino mágico começam a aparecer na casa de Aili, deixando a vida da garota mais complicada que nunca.

MeruPuri é um mangá muitas vezes "sem noção", mas completamente viciante. A relação entre os mocinhos da história é hilária.

Mesmo Aili sendo a mais velha, Alam diversas vezes assume o papel de adulto, protegendo-a de tudo e todos. Assim, aos poucos, o garoto vai conquistando um lugar no coração de Aili, o que deixa a nossa protagonista confusa. Quando Alam adquire sua forma mais velha, é um perfeito cavalheiro, fazendo Aili esquecer que ele é de fato um garoto de 8 anos de idade.

A história é divertida e pura. Pelo mangá só ter quatro volumes, a história flui de maneira natural e nada forçada. Com o decorrer do mangá, passamos a entender os motivos que fizeram o irmão de Alam lançar o feitiço e causa do espelho de Aili ser um portal. O final inusitado é outro ponto forte do mangá.

Eu amo os traços da Matsuri Hino. Uma das coisas que mais gosto são os recadinhos da mangaká deixados ao lado da história. Nele, ela explica como foi o processo de escolha para os nomes e características dos personagem. Isso faz com que a gente se sinta mais próxima da autora e passe a amar ainda mais os personagens.

Já leu? Também gosta de mangás? Deixe uma sugestão nos comentários. :)

Music Monday: CNBLUE

Esse fim de semana fiz uma maratona de doramas. Vi Lie To Me pela segunda vez e comecei a ver You've Fallen For Me/Heartstrings novamente. 

Música é uma parte fundamental de You've Fallen For Me, e seu protagonista, Jung Yong Hwa, também possui uma banda na vida real. Por causa do dorama, que mistura música tradicional coreana e música moderna, procurei saber mais sobre a tal banda.

A CNBLUE é uma banda de rock da Coreia do Sul e possui músicas completamente chicletes. Fazia tempo que não escutava nenhuma música deles, e revendo o dorama, não consigo parar de escutar. De novo.

Apesar de ser enquadrada como rock, a CNBLUE mistura vários estilos. Quando digo vários, são vários mesmo! Em uma só música você tem uma coisa meio bluegrass, pop, rap, hip-hop e heavy metal.

Além disso tudo, acho os clipes super lindinhos. 

Ficaram curiosos? É só dar play aí embaixo:

Gostaram? 

E se você também curte doramas, deixe uma sugestão aí nos comentários. 

Compras: Canetinhas hidrográficas BIC Evolution

Quem me conhece sabe que artigos de papelaria são a minha perdição. Sou a louca das canetas, lapiseiras, borrachas, cadernos, agendas, adesivos (que nunca uso, claro), e por aí vai. Por morar no interior nem sempre acho coisas tão diferentes assim. Principalmente, canetas. 

Há alguns dias a Saraiva estava com uma promoção de volta às aulas. Eu, lógico, fucei tudo o que tinha por lá.

Quando era pequena eu desenhava muito. Comprava aquelas revistinhas que ensinavam a desenhar mangá e criava meus próprios personagens. Não sou nenhuma Kaoru Tada, muito menos um Nobuhiro. Mesmo assim, de vez em quando gosto de fazer um rabisco ou outro. Sem sombreamento, por favor. Sou PÉSSIMA! Mas minha falta de talento não vem ao caso. Vamos às tais canetinhas...

Sei que existem várias marcas que já fazem canetas deste tipo, mas geralmente é para um público específico e geralmente têm um precinho bem salgado para canetas avulsas. Por isso, nunca comprei. Não trabalho com isso, não sou feita pra isso. Mas quem disse que isso é motivo pra não ter vontade de ter uma?

Sabe aquelas canetas que tem como vocês escreverem por cima de outra cor mais escura, sem borrar e sem uma cor aderir à outra? É dessas canetinhas que estou falando.

A BIC lançou um jogo de canetinhas hidrográficas fantasia da linha Evolution. Na descrição do produto, eles diziam que as canetinhas produziam um efeito de sobreposição. Você pintava o fundo com as canetinhas nº 1 e para sobrepor, usava as canetinhas nº 2.

Não tive muita fé nas canetinhas, mas comprei pra testar. Achei que as cores das canetinhas nº 2 iriam borrar ou que não seriam tão vivas quanto eram na embalagem do produto.

A vontade de testar era tanta que elas foram a primeira coisa que peguei quando minhas encomendas chegaram.

Enchi o saco de todo mundo aqui de casa pra ficar olhando enquanto eu testava. Eu estava mais animada que o Marcelinho, meu irmãozinho de 10 anos. Meu irmão do meio e meu pai me olharam como se eu tivesse probleminhas. Minha mãe, que é mestre nos artesanatos e outra louca por canetinhas, foi a única que compartilhou a animação.

E, bem... EU AMEI. Não borra, as cores são vivas e não marca muito a folha de trás. E olha que testei em um papel finíssimo! Eu e minha mãe ficamos revezando em desenhar sobre as cores de fundo. O Marcelinho quis pegar as canetinhas da minha mão pra desenhar também. Meu pai e meu irmão concordaram que é legal.

Legal é pouco. Elas são DEMAIS!

O jogo vem com 12 canetinhas, sendo 6 cores de fundo (canetinhas nº 1) e 6 cores para sobreposição (canetinhas nº 2). Uma das coisas mais legais é que as cores das canetinhas nº 2 vão ganhando vida gradativamente. Parece mágica, gente! Meu Deus! Tenho 4 anos de idade! hiuahiahiahu

Pra você que, como eu, adora esses tipos de canetas, mas não vê sentido em comprar as profissionais só pra brincadeiras, as canetinhas da BIC são pura diversão.

As minhas canetinhas eu comprei na Saraiva. Vocês também podem encontrá-las na Submarino e Americanas, mas elas estão fora de estoque no momento.

MEME Rotaroots: 6 filmes indicados ao Oscar da minha vida

Estou sem palavras para o quanto estou animada com os temas do Rotaroots deste mês. Como toda boa viciada em séries e filmes, tive que começar por este. É amor demais, gente! O difícil foi escolher os filmes.

Eram cinco, escolhi seis.

O OSCAR DE MELHOR CANÇÃO VAI PARA: A PEQUENA SEREIA

Sim. Este é o melhor filme de todos os tempos. Eu era tão viciada no filme que meus pais tinham que alugá-lo toda semana. No auge dos meus quatro anos, eu tinha dois grandes amores: Príncipe Eric e Jean-Claude Van Damme (por causa do filme O Grande Dragão Branco bestmovieever!). Sei todas as músicas, sei todas as falas. Provavelmente é daí que surgiu a minha vontade de sair cantando por aí. E é por isso que guardo uma grande frustração de não ter participado do concurso da TV Cruj para ser a dubladora da Melody em A Pequena Sereia 2. Eu teria ganhado! Eu sei que sim! hiuahiuahiahu

E apesar de todos esses anos vendo o filme sem parar, ainda não me cansei dele. Minha mami poderosa me deu o DVD de presente de aniversário há alguns anos atrás e ele está firme e forte até hoje. Também tenho outro ainda lacrado para emergências. É. O negócio é sério!

O OSCAR DE MELHOR FIGURINO VAI PARA: GREASE - NOS TEMPOS DA BRILHANTINA

Conheci o filme através da minha mãe, que é apaixonada por ele. O filme foi um grande sucesso em seus tempos de garotona, com direito a coreografias ensaiadas e tudo mais.

As coreografias eu não sei, mas as músicas... Ah, as músicas! John Travolta e Olivia Newton-John ganharam o meu coração. Não importa o quão velho e barrigudo John Travolta esteja, eu só consigo enxergar o Danny Zuko.

Sempre fui fascinada pelas roupas dos anos 50/60 e as roupas da Sandy me encantavam. Sem falar no visual totalmente rock and roll dos T-Birds. Eu ainda terei uma jaqueta de couro dos T-Birds e a jaqueta das Pink Ladies.

O OSCAR DE MELHOR PRINCESA VAI PARA: A PRINCESINHA

"O que quer que aconteça", disse ela, "não pode mudar uma coisa. Se sou uma princesa em trapos e andrajos, posso ser uma princesa por dentro. Seria fácil ser princesa se eu estivesse vestida com tecido de fios de ouro, mas é um triunfo muito maior ser princesa o tempo todo, sem ninguém saber"

A Little Princess - Frances Hodgson Burnett

O filme é baseado no livro de Frances Hodgson Burnett, a mesma autora de O Jardim Secreto (outra obra-prima).

Não importa quantas vezes eu assista ao filme, ele sempre me faz chorar. Sarah é uma das personagens mais inspiradoras que existe. É boa, gentil e generosa mesmo quando está passando por um dos piores momentos de sua vida. Ela usa a sua imaginação para dar esperança àqueles que estão à sua volta. E o mais importante: Sarah nos ensina que, não importa o quanto alguém tente nos menosprezar ou nos fazer desacreditar, todos nós somos especiais.

O OSCAR DE MELHOR "BITCH" VAI PARA: MENINAS MALVADAS

O filme não é nenhuma obra-prima (quantas vezes eu já escrevi esta palavra neste post? hiuahiahu), mas me traz boas lembranças. É impossível não amar Regina George! Desculpe-me, LiLo, mas este filme é dela!

Assisti na época em que estava cursando o ensino médio e sempre que revejo é como se aquela época voltasse. Perdi a conta de quantas vezes dancei Yeah! do Usher adaptando a coreografia de Jingle Bell Rock.

O OSCAR DE MELHOR DOR DE COTOVELO VAI PARA: BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS

Quem nunca quis apagar uma pessoa da mente e também do coração? Pois é. Brilho Eterno te fez entender que nem sempre essa é a melhor solução.

Enquanto assistia, eu fiquei aflita só de pensar na hipótese de apagar uma parte da minha vida para sempre. Sou daquelas pessoas que preferem sofrer uma dor de cotovelo. Deixem minhas memórias em paz! Como diziam Roberto e Erasmo: "Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi".

O OSCAR DE MELHOR "E SE..." VAI PARA: O EFEITO BORBOLETA

O ano de 2004 não foi nada fácil. Perdi cinco amigos em menos de um mês. Assistir a este filme me fez ter uma baita inveja dos poderes do protagonista. Eu queria voltar no tempo e alertá-los. Será que daria certo? Talvez.

Os filmes, séries e músicas, por mais bobos ou idiotas que sejam, têm o poder de marcar uma época de nossas vidas ou até uma geração inteira. Eles te transportam para aquele tempo que você achava ter esquecido. Eles trazem lembranças boas ou nem sempre tão legais assim. Eles te fazem lembrar de quem você já foi, de quem você já conheceu, de quem você sente saudades.

Boas ou ruins essas lembranças fazem parte de quem a gente se tornou. Abrace-as e siga em frente.



Este post faz parte de uma blogagem coletiva do Rotaroots.